Tem quem diz que nada irá substituir o jornal impresso. Que o prazer da leitura não será o mesmo sem manchar as mãos de tinta preta ou se embaralhar nas suas grandes páginas. Eu reforço o coro! Mas não há como negar que o jornalismo passou, passa e vai continuamente passar por revoluções no seu modo de ser feito. E os cursos acadêmicos são obrigados a acompanhar estas mudanças. Um fato para ilustrar: foi só durante os meus anos como estudante de jornalismo, de 2006 a 2009, que a disciplina Assessoria de Imprensa foi incluída definitivamente no currículo acadêmico do curso – até então se discutia qual profissional tinha as qualificações certas para este cargo.
Mas a mudança curricular dos cursos de jornalismo se deve especificamente por um outro motivo: a internet. O jornalismo online cresceu de tal forma a virar um elefante branco - ou se adere a ele e se adéqua as suas exigências, ou torna-se antiquado. Não é de hoje que os veículos de imprensa investiram pesado em seus sites, criaram versões virtuais dos seus produtos (TV, rádio ou impressos), e são ativos em redes sociais. A internet virou a mais rápida fonte de informação. Além disso, ela permitiu que a instantaneidade dos fatos divulgados deixasse de ser exclusividade dos veículos de comunicação. Qualquer pessoa munida de um celular pode difundir um acontecimento em segundos – uma foto, um post, um comentário, compartilhados por milhares e milhares de pessoas na rede. Caiu na rede é público!
Adequações dos cursos de jornalismo na era do online
Para acompanhar a demanda do mercado jornalístico, as instituições precisam preparar os seus estudantes para sobreviver na era digital. É importante a implementação de uma educação totalmente multimídia. O estudante deve se graduar tendo base em todas as formas de jornalismo, inclusive a online. O currículo acadêmico dos cursos de jornalismo no exterior deve conter mídias online. Um jornalista formado, hoje em dia, tem de saber produzir websites, criar portfólios digitais, manter redes sociais corporativas, fazer marketing online, lidar com Photoshop e CorelDRAW, entre outras tantas qualificações.
O texto jornalístico online, por si só, é diferente dos demais. É mais curto, conciso – o internauta tem pressa, não se demora demais em uma página só. Por isso, há a possibilidade de inserir tantos hiperlinks que encaminham os leitores a outras notícias ou complementos, caso queiram continuar sua leitura. Precisa conter também elementos visuais (infográficos e vídeos, por exemplo) e espaços para participação do internauta – itens que transformam a o jornalismo online em uma experiência interativa.
Para a adequação dos cursos de jornalismo, o corpo docente deve também estar em constante atualização de seus conhecimentos sobre as mudanças do meio. Um professor desatualizado é equivalente a estudantes desatualizados. Portanto, é de extrema importância que antes de se matricular em um curso de jornalismo no exterior você pesquise entre os currículos acadêmicos das universidades internacionais: cheque se constam neles as exigências da área jornalística para formar estudantes multimídias, inseridos desde a universidade nas mídias convencionais e nas online – abrindo, assim todo tipo de oportunidade profissional.
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