A Engenharia de Software é a vertente da engenharia que lida com a criação, desenvolvimento e manutenção de softwares e de programas de computadores. Diferente da Engenharia da Computação que é focada amplamente em hardware, ela é o elemento controlador de sistemas assistidos por computadores.
Engenharia de Software: o que faz?
O seu profissional analisa, testa e elabora produtos, requisitos, aplicativos e relatórios técnicos envolvendo programação, banco de dados, ferramentas, plataformas, bibliotecas, telecomunicação, games, cálculos, processos e padrões de qualidade de software.
A popularização de aparelhos celulares e tablets cada vez mais modernos e os seus aplicativos para todos os tipos de serviço fizeram com que a demanda pela área de software crescesse consideravelmente em todas as partes. Os softwares estão presentes em todos os aspectos do mundo atual, da área médica e educacional à empresarial e linguística, sendo assim os engenheiros encontram oportunidades em vários ramos do mercado.
O curso de Engenharia de Software
As graduações de Engenharia de Software têm um currículo obrigatório de teorias e fundamentos da engenharia, computação e matemática, com introdução à programação, algoritmos, lógica, estatísticas, estruturas de dados, entre outras disciplinas. Depois, o curso começa a introduzir matérias mais específicas e algumas práticas em laboratórios. O estudante aprenderá elementos do empreendedorismo, sistemas da computação, mídia digital, propriedade intelectual, etc.
Exemplos de cursos de Engenharia de Software no exterior
O Bacharelado de Ciência em Engenharia de Software da University of Sheffield, no Reino Unido, dá ênfase à arte de projetar complexos sistemas de software. O curso não só ensina o estudante sobre as mais modernas tecnologias de programação e design de software, como também permite que ele pratique as habilidades em gestão de programas e trabalho em equipe.
O estudante deve se inscrever em 120 créditos por ano, o que corresponde a aproximadamente seis disciplinas, no entanto, várias são obrigatórias. O curso da Sheffield tem três anos de duração; no terceiro, muitos alunos desenvolvem projetos de pesquisa ou então podem optar por um ano de experiência profissional para colocar na prática todo o aprendizado do curso.
Imagem do site oficial do curso de Engenharia de Software da University of Sheffield.
A Media Design School, da Nova Zelândia, oferece um Bacharelado de Engenharia de Software com concentração em Programação de Games. Com a grade curricular e as atividades de simulação do setor, os estudantes conquistarão todas as habilidades práticas e experiências necessárias para trabalhar com múltipas plataformas e a capacidade de colaborar em grupos. Ministrado em Auckland, o curso tem três anos de duração e custa N$ 24.600 (dólares neozelandeses) por ano.
Duas vantagens de estudar a Engenharia de Software na Media Design School é que o visto de estudante neozelandês vem com permissão de trabalho por 20 horas semanais; e a MDS é a única instituição da Nova Zelândia que tem parceria com o programa de Desenvolvimento Acadêmico da Sony Computer Entertainment, proporcionando aos estudantes a chance de desenvolver jogos para a plataforma PlayStation.
O Bacharelado de Engenharia de Software da Iowa State University, nos Estados Unidos, tem uma grade curricular conjunta administrada pelo Departamento de Ciência da Computação e o de Engenharia Elétrica e da Computação. A Universidade é uma das poucas a oferecer este curso acadêmico no país com foco em ambas as áreas – ciências e engenharia.
A graduação inclui disciplinas de base de matemática, química, física, computação e economia; algumas matérias obrigatórias de artes, humanas e ciências sociais; e eletivas mais específicas da engenharia de software, como programação, teste de software, análise de dados, ferramentas avançadas, programação de mídia e games, sistemas de redes e muito mais.
O que um engenheiro de software faz?
O estudante formado em Engenharia de Software pode tanto ser contratado por empresas de diversas áreas quanto optar por uma carreia autônoma e de empreendimento, criando o seu próprio negócio ou produto.
O profissional pode optar por carreiras como:
- Administrador de sistemas;
- Analista de engenharia;
- Coordenador de desenvolvimento de sistemas;
- Programador de games;
- Programador de redes;
- Programador de interface do usuário;
- Programador de aplicativos.
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