A graduação (bacharelado, licenciatura ou tecnologia), atualmente, está longe de ser o fim de uma carreira acadêmica. Ter o ensino superior completo não é mais o suficiente para se destacar no mercado de trabalho, e o profissional de qualquer área, em certo ponto da carreira, se vê obrigado a procurar uma continuação para os seus estudos. Mas como escolher uma pós-graduação?
Há dois tipos de cursos de pós-graduação, o lato sensu e o stricto sensu.
Lato sensu
Ao escolher um programa de lato sensu, deve-se ter em mente que o curso não dará nenhum título acadêmico, como mestre ou doutor. São, na verdade, especializações que não podem ultrapassar mais de 360 horas de duração. Normalmente, é a opção ideal para quem quer continuar os estudos, mas precisa dividir o tempo, também, entre trabalho e vida familiar. Ou para alguém já inserido no mercado de trabalho procurando por aperfeiçoamento/evolução profissional. Mesmo não concedendo nenhum título acadêmico, estes cursos são bastante considerados em um currículo, principalmente por terem foco no treinamento prático profissional. Entram nesta categoria, também, os cursos de MBA.
Stricto sensu
Esses, sim, são os mestrados e doutorados. São cursos de formação científica e acadêmica, relacionados à pesquisa. O estudo nestes cursos é mais objetivo e menos amplo. O estudante deve escolher um tema específico em sua área, de interesse particular (dependendo também da equipe acadêmica disponível por cada instituição para orientar os trabalhos de pesquisa), e ir a fundo às investigações. Quase todos eles exigem a produção de uma dissertação ou tese final para comprovar os resultados da pesquisa, que devem conter contribuições originais à área de estudo.
- Mestrado: estes cursos são mais curtos que os de doutorado, duram, geralmente, de dois a dois anos e meio. Para atingir o título de mestre, na conclusão do programa, o estudante deve passar por um projeto de pesquisa que resultará em uma dissertação e frequentar aulas relacionadas à área (ou de metodologia e teoria de pesquisa). Diferente dos cursos de lato sensu, o mestrado, além de iniciar os estudantes em pesquisa acadêmica, os treina para uma possível carreira como professor de ensino superior, em universidades e pesquisas.
- Doutorado: com duração média de quatro anos, estes cursos exigem uma pesquisa muito mais extensa. Para ser aceito, é preciso de um forte currículo acadêmico e comprovar experiência em pesquisa. O projeto de estudo é quase todo independente, sendo orientado periodicamente por alguém da equipe acadêmica disponível pela instituição. Durante os anos de pesquisa (possivelmente, uma continuação do mestrado), o estudante deve concretizar novos conhecimentos na área escolhida que serão publicadas em sua tese final. Há também o doutorado direto: o estudante pode se tornar doutor sem possuir um título de mestre. Este curso prepara profissionais para carreiras em pesquisas acadêmicas.
Os cursos de stricto sensu são avaliados oficialmente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da mesma forma que os cursos de ensino superior passam pela avaliação do MEC. É a Capes, também, que deve reconhecer o diploma adquirido no exterior em qualquer um desses cursos.
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