A China lançou recentemente um programa de estratégias para aperfeiçoar o seu setor de educação internacional, estipulando um foco mais voltado para o exterior. Publicado pelo governo chinês, o documento “Guias de Trabalhos para a Abertura do Setor de Educação na Nova Era” lista as intenções da China para:
- Fortalecer a imagem do país como um destino de estudo cada vez mais atraente;
- Melhorar a qualidade da educação internacional;
- Incentivar parcerias com instituições e empresas educacionais estrangeiras.
A intenção é colocar estas estratégias em prática ao longo de cinco anos, para que os objetivos sejam atingidos até 2020.
Entre as ações, a China pretende aprofundar a cooperação educacional entre cidades irmãs e instituições internacionais; aperfeiçoar a qualidade de cursos, aprendendo com o exemplo de universidades estrangeiras; e se envolver com pesquisas científicas em conjunto.
Ao mesmo tempo, as instituições de ensino superior e faculdades vocacionais da China serão incentivadas a investir no desenvolvimento de programas educacionais e campi no exterior, assim como a firmar parcerias com o setor. Isso deverá fazer com que o número de cursos chineses oferecidos fora do país aumente.
As estratégias demonstram um interesse cada vez maior do país de se tornar mais aberto a várias coisas: ao investimento estrangeiro, aos gastos com ciência e tecnologia, à exposição de sua juventude a culturas e experiências internacionais, etc.
Vantagens para os estudantes brasileiros
Uma das ênfases deste plano educacional chinês é fortalecer os seus laços com os países do Brics – grupo formado também pelo Brasil, Rússia, Índia e África do Sul –, dando suporte a nações em desenvolvimento através de centros internacionais de educação e treinamento.
Além disso, as estratégias deverão promover os estudos na China, com a intenção de atrair mais estudantes internacionais. Particularmente, o país quer receber alunos estrangeiros talentosos de alguns grupos específicos, como nativos de alguns idiomas menos comuns, especialistas para organizações internacionais e renomados acadêmicos visitantes.
O país também ter interesse em vistoriar o seu programa de Educação Transnacional (TNE), efetuando uma reforma na sua proposta e processos de qualificação. Isso deverá tornar tudo mais claro e prático e proporcionará o desenvolvimento de mais parcerias com instituições estrangeiras.
Fonte: The Pie News
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