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Reino Unido: Visto

Governo britânico analisa mudança nas regras do visto pós-estudos

Regras para trabalhar na Inglaterra após a conclusão do curso acadêmico britânico.

Visto para a Inglaterra

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O governo inglês divulgou esta semana um “Statement of Intent” formal (“declaração de intenção”) com possíveis mudanças a serem tomadas em relação ao visto de trabalho concedido aos estudantes internacionais que concluírem seus cursos acadêmicos no Reino Unido. A intenção é conseguir com que mais estrangeiros permaneçam no país para trabalhar e conquistar experiência profissional após os estudos. As regras haviam sofrido fortes alterações em 2011, e entraram em vigor no ano passado.

As regras atuais em relação ao visto de trabalho pós-estudos

Desde abril de 2012, o governo britânico dificultou a permanência de estudantes estrangeiros que se formavam em alguma universidade do Reino Unido, criando regras bastante rígidas, ainda em vigor. Para conseguir uma extensão do visto, após a conclusão de seus cursos, o estudante internacional precisa:

-Receber uma oferta de trabalho de um empregador “sponsor”. Isto significa que a empresa deve ser registrada pelo governo britânico e possua permissão de contratar trabalhadores internacionais com vistos Tier-2 (General), de trabalho.

-O emprego deve se enquadrar nas qualificações acadêmicas do estudante e o salário inicial deve ser de no mínimo £20.000 anuais (ou um salário maior que 25% dos profissionais na mesma ocupação).

Com as regras de 2012, também foi cancelado o Post-Study Work Route, que permitia aos estudantes trabalharem no Reino Unido por dois anos adicionais após a conclusão de seus cursos.

Statement of Intent – As possíveis mudanças

A nova publicação do Home Office do Reino Unido pode ser o primeiro passo para o abrandamento destas regras. A maior mudança será o salário inicial exigido: o estudante pode conquistar a concessão do visto Tier-2 com um salário inicial maior que apenas 10% dos profissionais na sua área (uma boa queda dos 25% exigidos atualmente). Isto faz com que as propostas de salário sejam mais razoáveis, enquadrando-se com o que é realmente oferecido a profissionais recém-graduados.

Segundo Daniel Stevens, representante dos estudantes internacionais do National Union of Students (NUS), “formandos altamente capacitados são recusados em áreas que estão em falta de profissionais qualificados em consequência do limite absurdo do salário inicial estipulado”. “Isto [o Statement of Intent] é um passo positivo para os estudantes internacionais após a caótica proibição do visto de trabalho pós-estudos em 2011”, afirma Stevens.

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