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Nova Zelândia expande elegibilidade para visto de trabalho após estudos

Mais estudantes internacionais agora podem se candidatar a um visto de trabalho após os estudos na Nova Zelândia depois de recentes mudanças nos requisitos de elegibilidade realizadas pelo governo do país.

Os estudantes que passam diretamente para um mestrado após concluir um diploma de pós-graduação de pelo menos 30 semanas de duração agora podem solicitar o visto, independentemente da duração do mestrado. Diplomas de nível 6 em engenharia mecânica agora também passam a fornecer elegibilidade para o visto.

Além disso, a Nova Zelândia facilitou os requisitos para trabalhar como professor com o post-study work visa (PSWV). Os candidatos que desejam lecionar em uma escola secundária não precisam mais de um bacharelado em ciências, matemática, tecnologia ou línguas do Pacífico para solicitar o visto. Quem concluir um diploma de pós-graduação e atender aos requisitos de registro do Conselho de Ensino da Nova Zelândia agora pode trabalhar como docente de escola primária ou intermediária.

Leia a nota oficial na íntegra.

Pesquisa descobre os países mais populares para estudantes internacionais

A Austrália é o destino preferido de mais estudantes internacionais do que qualquer outro, de acordo com o último relatório Emerging Futures do IDP.

Quase um em cada quatro (24%) dos estudantes pesquisados ​​escolheu o país, uma queda de um ponto percentual em relação ao ano passado. Os EUA ficaram em segundo lugar, subindo quatro pontos para 23%.

Por outro lado, o Canadá caiu nove pontos para 16%. Isso o coloca em quarto lugar, atrás do Reino Unido (21%). A Nova Zelândia aparece em quinto (5%), enquanto todos os outros destinos foram escolhidos por um total combinado de 11% dos estudantes que participaram da pesquisa. Isso é um aumento de seis pontos em relação ao ano passado.

O relatório Emerging Futures é baseado em uma pesquisa com mais de 6.000 estudantes de 114 países. Esta já é a sua sexta edição, com respostas coletadas em agosto e setembro deste ano.

Valor do visto de estudante deve aumentar na Nova Zelândia

O custo para solicitar o visto de estudante ou de trabalho após os estudos aumentará a partir de 1º de outubro na Nova Zelândia, segundo anunciou o governo do país.

Para requerentes de visto de estudante, o valor subirá de NZ$ 375 para NZ$ 750. Para o visto de trabalho após os estudos, de NZ$ 700 para NZ$ 1.670. As taxas de solicitação dos outros vistos também devem sofrer alterações.

Descrevendo os novos valores como "competitivos" em comparação aos de outros países, a Ministra da Imigração Erica Stanford disse que o governo está "confiante de que a Nova Zelândia continuará sendo um destino atraente para se viver, trabalhar, estudar e visitar".

Cônjuges de estudantes internacionais agora podem trabalhar na Nova Zelândia

Os parceiros de estudantes internacionais na Nova Zelândia cujo diploma de bacharelado ou bacharelado de honras resulta em um emprego na Lista Verde de ocupações em demanda do país agora podem solicitar um visto de trabalho aberto.

As qualificações elegíveis são amplas, como ciências, enfermagem, engenharia e educação. Normalmente, são áreas nas quais a Nova Zelândia necessita de trabalhadores mais qualificados.

Se a inscrição em uma graduação na Nova Zelândia for aprovada, o cônjuge do estrangeiro com visto de estudante poderá trabalhar livremente no país e os seus filhos em idade escolar serão considerados alunos nacionais, ou seja, terão acesso ao ensino gratuito.

Número de estudantes internacionais na Nova Zelândia cresceu no ano passado

O número de estudantes internacionais em universidades na Nova Zelândia aumentou para 29.065 em 2023, de acordo com estatísticas oficiais do governo, um crescimento de 21% em relação a 2022.

Embora ainda estejam abaixo do pico de 33.830 de 2019, no período pré-pandemia, o órgão educacional internacional do país considera os números uma confirmação de que "a Nova Zelândia é um lugar atraente para estudar". Quase metade dos estudantes internacionais no país são da China (14.675), seguidos pela Índia (2.220) e os Estados Unidos (1.960).

Estudantes aprendem inglês para se proteger da IA

Quatro em cada dez estudantes de inglês como segundo língua querem diminuir o impacto da IA em suas carreiras, de acordo com a nova pesquisa global da Pearson com a participação de mais de 5.000 estudantes de cinco países em quatro continentes sobre as razões para aprender inglês.

Os resultados também identificaram que 80% pensam que a proficiência no inglês está diretamente ligada a salários melhores; 51% acreditam que traz oportunidades de emprego mais variadas; e 72% sentem que poderiam facilitar o seu trabalho.