Educação Especial se refere ao ensino e educação de indivíduos com deficiências e necessidades especiais de aprendizado. Esta área se faz presente no sistema educacional público e particular do país e, principalmente, em instituições especializadas, adaptadas às necessidades dos estudantes - como escola para cegos ou para estudantes com deficiência mental.
As escolas especializadas geram diferentes opiniões: quem é contra levanta a questão da inclusão social e defende que os estudantes com necessidades especiais deveriam conviver com os demais estudantes; e o ponto de vista a favor defende que as escolas especiais costumam ter professores e equipamentos especializados.
Você tem vontade de ser professor? É comunicativo? Em uma graduação de Educação Especial, você estudará as teorias cognitivas e técnicas de ensino, aprenderá sobre tecnologias especiais, participará de palestras, e conduzirá pesquisas.
É bastante provável que você também precise passar por um estágio ou um trabalho prático supervisionado com crianças e adultos com necessidades especiais de aprendizado, como parte obrigatória do último ano da graduação. Os estudantes bem sucedidos nesta experiência prática concluirão o curso preparados para o mercado de trabalho.
Os graduados podem encontrar vagas no setor particular, em uma escola especializada na educação para estudantes com deficiência, ou como professor de suporte aos estudantes que frequentam escolas convencionais. Com uma formação em Educação Especial, você não precisa necessariamente tornar-se professor. Alguns profissionais constroem carreiras trabalhando com jovens, promovendo a inclusão e o desenvolvimento social. Outros preferem trabalhar com a criação e o desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação para serem aplicadas ao sistema de ensino.
Profissionais com experiência na educação podem conquistar funções na área de Trabalho Social, em lares residenciais para pessoas com deficiência ou dando suporte a famílias com membros com necessidades especiais de aprendizado. E ainda, há quem prefira seguir a área acadêmica, se especializando em uma pós-graduação, para tornar-se pesquisador ou professor acadêmico.
Como requisito de admissão, a maioria das instituições espera que o estudante demonstre a paixão pela área de estudo. Ter algum tipo de experiência ou trabalho voluntário na área irá lhe destacar dentre os demais candidatos. No entanto, no geral, os requisitos seletivos variam de acordo com a universidade. Uma graduação no exterior dura, no mínimo, três anos.
A Educação Especial também é oferecida como pós-graduação. A duração do curso irá depender do nível acadêmico - mestrado ou doutorado -, mas costuma ter, pelo menos, um ano.
Para todos os cursos no exterior, o estudante internacional vai precisar realizar um exame de proficiência no inglês e atingir uma nota mínima estipulada pela universidade (6.0-6.5 no IELTS ou o equivalente).
Como cada país e cada universidade costumam ter requisitos de admissão bastante específicos, é importante que você analise-os e certifique-se de que conseguirá providenciar todo o que for exigido. Analise também o preço do curso e o custo de vida na região da instituição (transporte público, alimentação, moradia e lazer), e, se for necessário, procure por bolsas de estudo e assistência financeiras oferecidas pela universidade.
Quando pesquisar pelo curso, verifique quais são as disciplinas obrigatórias da grade curricular e quais são opcionais. É importante que a graduação/pós-graduação atenda a todos os seus interesses acadêmicos e profissionais. Outro fator a ser analisado é se a universidade inclui estágio ou qualquer experiência prática como parte obrigatória do curso, o que lhe ajudará a se preparar para a sua carreira.
E, por último, escolha um lugar onde você possa se sentir bem. Verifique se a universidade oferece serviços de suporte ao estudante internacional, se ela tem opções de clubes e organizações estudantis, e se se preocupa com a adaptação e o bem estar do estudante.